Com o centenário da I Guerra Mundial, os jornais e revistas do burgo multiplicam os artigos evocativos. As referências à participação de Portugal têm sido escassas, o que me surpreende.
A República enviou 50 mil homens para a Flandres e viu na guerra uma garantia de defesa das colónias e "a base mais firme do desenvolvimento répido e progressivo" do novo regime, nas palavras de Afonso Costa. De resto, pagando um preço alto pela intervenção, cara e impopular. O conflito desequilibrou as frágeis finanças públicas e foi o nosso maior esforço militar entre as invasões francesas, que precipitaram a independência do Brasil e o fim do absolutismo, e a guerra colonial, que antecedeu a queda do Estado Novo e o 25 de Abril. Não será exagerado, aliás, relacionar o conflito com o caos da década de 20, ao qual o 28 de Maio veio pôr cobro, para alívio de todos.
Porquê o silêncio, então? Mistérios. Ou talvez não.
vou recolhendo coisas, correspondências e assim, foi vergonhoso o que fizeram ao CEP a partir da mudança de governo.Oficiais sem licença, logística etc.
ResponderEliminarEm Moçambique, no Rovuma, então foi um crime de guerra.
Pedro: alarguei o display das mesagens para não te afogar quando publico de rajada...
EliminarOk. O display tem sempre razão.
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