A propósito, ficou famosa essa do rim, uma escandaleira. Andei agora a ver a coisa. Can’t beat that. A Helena Matos explica muito bem a superioridade ética e espiritual da gravidez e os riscos morais e psicológicos que corre a dona da barriga de aluguer e o sofrimento do rebento. Estou a tentar conter o riso, porque há alguém lá em cima que tudo vê. Oh Lord, give me strenght.
enfim...não é superioridade, é ciência da vida intrauterina: neuroquímica, biologia, obstetrícia, etc, tuso sobre o laço pré-natal. mas, claro, és livre de subordinar a ciência à fé, ao clube, à falange, whatever.
Se encontrares “ciência da vida intrauterina” ao longo de um certo texto chamado “Os pénis de aluguer e os testículos de substituição”, avisa. Eu vejo lá avisos sobre a degradação moral das mulheres que se sujeitam e sujeitam os filhos a tais coisas, com uma referência a atrizes americanas de telenovela. É nessa ciência que a Helena Matos é especialista. Não digo que não demore anos e esforço árduo esta especialização, mas é outra espécie de bioquímica, que não aquela de que estás a falar. Ser moralista não é mau e se calhar alguns dos teus autores preferidos são moralistas clássicos; mau é a arrogância moral e ridiculo é fingir que não se é moralista. Ficaria muito surpreendido se se confirmasse que esta minha indignação com aquele paleio é uma mania clubística minha, uma marca de esquerda, e não é partilhado por outros de outros clubes, porque para nos chatearmos com isto é só preciso estar vivo, nem sequer é preciso esse acréscimo que é a experiência da paternidade, mas esse não é problema meu. Talvez não fosse mau a Helena Matos aproveitar um bocado de espaço para se preocupar com aquele problema de que ali fala em baixo o Pedro Picoito. O meu mundo é limitado e eu não conheço a Sofia Vergara (hhmmm), nem sei de ninguém que veja os filhos como objeto decorativo ou os tenha tido por capricho ou moda, mas já conheço gente com problemas de desenvolvimento pós-natal dos filhos por causa da precaridade no trabalho, discriminação, etc. Manda-me um texto cientifico e conversamos. Há argumentos sérios pró e contra as barrigas de aluguer. Ficamos à vontade, porque sei muita coisa sobre laços pré e pós natal e neuroquímica. É incrivel a quantidade de ciência em que somos especialistas por força das circunstâncias; até sei bué sobre benzodiazepinas e se quisermos passamos horas também a falar disto.
Ora essa, citações da left à right é serviço público, senhor doutor. É muito maluco, cada um com seu trauma, cada um sua trincheira, e deve ser cansativo. mas alguém tem de o fazer. Já os traumas com a doutora Helena Matos, segundo percebi, tratam-se com muito estudo sobre ciência pré e pós natal, que eu tenho de ir procurar primeiro noutro departamento. Certo.
também há os filhos da labuta
ResponderEliminare os filhos da ... luta (dislexia)
A propósito, ficou famosa essa do rim, uma escandaleira. Andei agora a ver a coisa. Can’t beat that. A Helena Matos explica muito bem a superioridade ética e espiritual da gravidez e os riscos morais e psicológicos que corre a dona da barriga de aluguer e o sofrimento do rebento. Estou a tentar conter o riso, porque há alguém lá em cima que tudo vê. Oh Lord, give me strenght.
ResponderEliminarcaramelo
enfim...não é superioridade, é ciência da vida intrauterina: neuroquímica, biologia, obstetrícia, etc, tuso sobre o laço pré-natal.
Eliminarmas, claro, és livre de subordinar a ciência à fé, ao clube, à falange, whatever.
Se encontrares “ciência da vida intrauterina” ao longo de um certo texto chamado “Os pénis de aluguer e os testículos de substituição”, avisa. Eu vejo lá avisos sobre a degradação moral das mulheres que se sujeitam e sujeitam os filhos a tais coisas, com uma referência a atrizes americanas de telenovela. É nessa ciência que a Helena Matos é especialista. Não digo que não demore anos e esforço árduo esta especialização, mas é outra espécie de bioquímica, que não aquela de que estás a falar. Ser moralista não é mau e se calhar alguns dos teus autores preferidos são moralistas clássicos; mau é a arrogância moral e ridiculo é fingir que não se é moralista. Ficaria muito surpreendido se se confirmasse que esta minha indignação com aquele paleio é uma mania clubística minha, uma marca de esquerda, e não é partilhado por outros de outros clubes, porque para nos chatearmos com isto é só preciso estar vivo, nem sequer é preciso esse acréscimo que é a experiência da paternidade, mas esse não é problema meu.
ResponderEliminarTalvez não fosse mau a Helena Matos aproveitar um bocado de espaço para se preocupar com aquele problema de que ali fala em baixo o Pedro Picoito. O meu mundo é limitado e eu não conheço a Sofia Vergara (hhmmm), nem sei de ninguém que veja os filhos como objeto decorativo ou os tenha tido por capricho ou moda, mas já conheço gente com problemas de desenvolvimento pós-natal dos filhos por causa da precaridade no trabalho, discriminação, etc.
Manda-me um texto cientifico e conversamos. Há argumentos sérios pró e contra as barrigas de aluguer. Ficamos à vontade, porque sei muita coisa sobre laços pré e pós natal e neuroquímica. É incrivel a quantidade de ciência em que somos especialistas por força das circunstâncias; até sei bué sobre benzodiazepinas e se quisermos passamos horas também a falar disto.
caramelo
este pub não se ocupa de traumatizados com a Helena Matos. Sorry, aqui citamos da left à right.
EliminarOra essa, citações da left à right é serviço público, senhor doutor. É muito maluco, cada um com seu trauma, cada um sua trincheira, e deve ser cansativo. mas alguém tem de o fazer. Já os traumas com a doutora Helena Matos, segundo percebi, tratam-se com muito estudo sobre ciência pré e pós natal, que eu tenho de ir procurar primeiro noutro departamento. Certo.
Eliminarcaramelo