sábado, 21 de junho de 2014

Leitura obrigatória

Pacheco Pereira, hoje, no Publico.
É asquerosa a forma como os señoritos satisfechos e as bonnes de serviço   escarnecem do funcionário público  que está de baixa tempo demais, ou do malandro  do investigador de ciências sociais,  enquanto engraxam os poderosos, rosnando que "é tudo inveja".
Ilustro com os meu minji.

9 comentários:

  1. Sem dúvida um texto que diz o que não pode deixar de ser dito mas que não deixará de ser invocado mais tarde como suposta "autoridade moral" e "isenção" para intervenções descamisadas contra o ajustamento económico, perdão, contra "este" ajustamento económico que aliás não é necessário porque em democracia há sempre alternativas e eu de economia não sou especialista e o Cadilhe já disse que se resolvia tudo vendendo o ouro.
    Temos que ser justos com JPP, recordar que ele já disse praticamente tudo e o seu contrário e que a sua indignação com as vítimas do ajustamento não vai bem com os elogios que fez aos novos ricos que finalmente tinham a coragem de celebrar publicamente as suas fortunas assim contribuindo para nós, pobres provincianos, superarmos a relação errada com o dinheiro herdada do catolicismo. Haja pachorra.

    XisPto

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    1. é o texto, não o autor ( vide problemas do caramelo com a Helena Matos ..), meu caro.

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    2. Ah, au contraire! Eu tentei discutir o texto e ainda hoje não sei o que pensas sobre o texto. Que é ciência, é ciência, que eu tenho uma tara qualquer, e por ai ficaste. Pronto, foi o dia da cota da HM.
      O Pacheco tem razão.

      caramelo

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    3. ó marreta helenomatiano: eu é que mencionei a ciência.

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  2. desconhecia que o autor do 'Esmeraldo' ainda escreve

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  3. Qual contraditório qual carapuça. O texto de JPP qua aproveito e que recomendo é sobre a atitude, não sobre factos.

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  4. Claro, o JPP é um pensador de fenómenos, da argúcia da fenomenologia, de uma assinalável intuição femininíssima, e nunca, mas mesmo nunca, se deixou impressionar pelos factos, esse empecilho ao pleno conhecimento!! Sem dúvida um homem do seu tempo, ou, como diria Kant, do espaço interior, do tempo dele, claro!! Contudo, apenas para quem não sabe, como o JPP não existe, é falho no pressuposto da existência, podemos analisar toda a obra como pura objectividade do espaço!! E nada de metafisicas insidiosas!! Não é verdade meu caro FNV!!

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  5. Quando é preciso tenho malhado no JPP e forte ( para pena minha, conheci-o e gosto de o ler), quando acho justíssimo, cito. A minha vida é simples, sou um simplório.

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  6. Sem dúvida, caro FNV. Faça minhas as suas palavras, se me permitir!!

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